Quero
esquecer as
agruras
deixar de lado
amarguras
encher-me de
tantas ternuras
e deixar meu
coração amar o
teu...
Quebrar o gelo
da indiferença,
deixar entrarem
vapores de
crença
abrir espaço à
tua fugidia
presença
e deixar o meu
carinho desejar
o teu...
Quero hoje
apartar-me da
solidão.
Deixar falar
mais alto a voz
do coração,
unir em sentido
e transparência
a mão
que há de me
levar ao sonho
teu...
Fingir que a
lágrima está
ausente,
que o corpo
aquece o outro
corpo quente
e os lençóis
se amarrotam em
pressa ardente
...permitir que
meu corpo se
entregue ao
teu...
Quero, enfim,
chumbar a
máscara na face
fingir, fingir,
fingir até que
passe
o momento de
vestir o novo
véu.
...E deixar o teu
desejo despertar
o meu.
Página
produzida para o Tempo de Poesia em março/2014.
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