Na
madrugada das minhas eras
sem tempo e sem data
em que sonhei com teu
sorriso e fiz planos de
futuro,
não estava patente e nem
latente a verdade exata
das horas que hoje vivo -
sem ti, sem mim, sem
nada...
Foste
um sonho cego e louco -
que me fez aos poucos
me matar a cada dia, na
ilusão de não morrer do
teu amor...
Foste um futuro gorado,
tão sem presente, sem
passado,
sem história feliz p'ra
contar - sonho acabado...
Nas
luas e estrelas que
passeiam no infinito,
resgato da lembrança os
já passados anos idos
sem me dar conta de que
tanto tempo já passou...
É
que esqueci de caminhar na
vida. Os pés fincados,
presos ao tempo em que o
sonho era o único culpado
por eu crer que o mundo
era meu, quando ao teu
lado.
Poesia
escolhida pela Editora Novas Letras
para
integrar a Antologia "TEMPO DE
POESIA"
lançada em 21 de outubro de 2003, em
São Paulo.
Direitos
autorais reservados
Página
produzida para o Tempo de Poesia em janeiro/2014.
Proibida sua reprodução, no todo ou em parte.
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de 19 de fevereiro de 1998, e pelos tratados e
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