O homem que amo não tem rosto, cor ou tamanho.
Tem uma voz que sussurra em meus ouvidos
e sempre diz as coisas que quero escutar.
(Meu amado é luz em meu universo particular).
Antes, ele é formatado por rostos aleatórios,
físicos escolhidos, temperamento invulgar.
É cria da minha imaginação, modelo ilusório
do meu coração sempre ávido por amar.
O homem que eu amo, de mim é utopia.
Nobre príncipe devaneado em fantasias
que habita o castelo do meu âmago sonhador.
A mim me basta que seja uma composição:
não há homem mais amado e mais amante
e sedimenta a essência da minha alma errante. |