Gesto em minhas entranhas o amor que te dedico.
Gesto mais que tal, um gentil príncipe escondido,
o dono absoluto das horas, senhor do sentimento,
arrendatário do meu corpo, controlador do tempo.

Gesto em minhas entranhas – estranhamente livre,
o domínio das tuas emoções, o total arrebatamento.
Meu corpo no teu corpo – uma liturgia alucinante
e a agitação dos sentidos urdindo em sacramento.

Puros e devassos, anjos e demônios – ternos amantes.
Selvagens e cândidos, somos pele e sensibilidade,
barbárie e essência, ímpeto e calma, fantasia e realidade.

Gesto em minhas entranhas teu gosto e teu retrato.
Te crio ao meu prazer, te invento sem limites.
Em algum lugar, de alguma forma, sei que existes.

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