Coração viaja, vagueia em busca de alentos...

entende tudo ao sabor da minha ousada paixão...

Coração que empedernido usa os pensamentos

para viver de amor, consumir-se de emoção.

 

Interpreta palavras como recados de carinho,

prefere entender as entrelinhas que ler o escrito...

Busca percorrer ávido desconhecidos caminhos

que ancorar-se no presente, em paz e aquecido.

 

Este coração lança-se à voragem do caos, destemido...

Será a minha ruína e, disto, tenho a maior certeza.

Não se cansa de amar, nem me dá tempo ou sentido,

nem calma, paciência, discernimento ou clareza.

 

Enreda-se em teias mal tecidas e intrincadas,

alegra-se por qualquer motivo, de mim sem pena...

(De tão quebrado, já não pode mais juntar-se cacos.

De tão rasgado, não sobra espaço para emendas).


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