Hora do Angelus,
hora do trem
que apitava
na parada.
Na porteira,
a meninada, trepada,
espiava.
Na mesa,
o jantar esfriava
e o trem,
fumaçando,
partia,
resmungando
ritmado.
Saudade
dessa infância
que não veio comigo.
Este poema está publicado no livro "Aquarela em Poesia", da autora, em parceria com Vânia Diniz. Itu, Ottoni Editora, 2009, p.23. |