Hora do Angelus,
hora do trem
que apitava
na parada.
Na porteira,
a meninada, trepada,
espiava.
Na mesa,
o jantar esfriava
e o trem,
fumaçando,
partia,
resmungando
ritmado.

Saudade
dessa infância
que não veio comigo.

Este poema está publicado no livro "Aquarela em Poesia", da autora, em parceria com Vânia Diniz. Itu, Ottoni Editora, 2009, p.23.

 Clicando aqui

ou aqui



 

Voltar :: Próxima :: Página inicial
 


 

Página produzida para o Tempo de Poesia em janeiro/2011.
Proibida sua reprodução, no todo ou em parte.
Copyright 2011 © Maria Tereza Armonia
O conteúdo deste site é protegido pela Lei de Direitos Autorais de nº 9.610,
de 19 de fevereiro de 1998, e pelos tratados e convenções internacionais.

Melhor visualização 1024X768