Sossega, coração! Não desesperes!
     Talvez um dia, para além dos dias,
     Encontres o que queres porque o queres.
     Então, livre de falsas nostalgias,
     Atingirás a perfeição de seres. 

 Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
     Pobre esperança a de existir somente!
     Como quem passa a mão pelo cabelo
     E em si mesmo se sente diferente 
     Como faz mal ao sonho o concebê-lo! 

      Sossega, coração, contudo! Dorme!
     O sossego não quer razão nem causa.
     Quer só a noite plácida e enorme 
     A grande, universal, solente pausa
     Antes que tudo em tudo se transforme.


 

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