No
espaço
que
me coube
nessa
paixão
mal resolvida
para ti,
nunca fui
nada!
Te
acolhi
em
meu
regaço
e dos
teus
braços recebi
aquilo
que
te sobrava;
até o
tempo
que
me davas
nem
mesmo
ele
era
teu.
E de
tanto
contar as
horas
da
vida
que
nunca
volta,
e de
sonhar
com o
teu
riso
que,
afinal,
nunca ouvi,
recolhi o
que sentia
e
me despi da
fantasia
de
esperar
pelo
regresso
de
quem
nunca esteve
aqui.
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