Sou réu
de amor! Confesso
o meu
pecado
Porém não
me arrependo desse
crime,
Que amar alguém e ser também amado
É o crime
mais
gostoso e mais
sublime!
A confissão
por
certo não
redime
A quem
quer
continuar a ser culpado,
E se eu
for, por
acaso, condenado,
Não há razão
para que
desanime.
Pelo contrário.
Altivo, embora
fique
Meu coração
partido em
mil pedaços,
Eu quero que
a justiça
se pratique...
Sou réu
de amor,
e julgo-me indefeso!
Pela justiça,
entrego-me a teus
braços:
Eternamente quero ficar
preso... |