Recordo
ainda... e nada mais me
importa...
Aqueles dias de uma luz tão
mansa
Que me deixavam, sempre, de
lembrança,
Algum brinquedo novo à minha
porta...
Mas
veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite
morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de
criança...
Estrada
afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que
aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos
novamente!
Sou um pobre menino...
acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de
repente!
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Poesia em agosto/2009.
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