Se o poeta falar num gato, numa flor,
num vento que anda por descampados e
desvios
e nunca chegou à cidade…
se falar numa esquina mal e mal
iluminada…
numa antiga sacada… num jogo de dominó…
se falar naqueles obedientes soldadinhos
de chumbo que morriam de verdade…
se falar na mão decepada no meio de uma
escada
de caracol…
Se não falar em nada
e disser simplesmente tralalá… Que
importa?
Todos os poemas são de amor!
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