Em
qual
espelho,
me
diga,
hei
de
mirar
a
minha
vida?
Em
que
livro
poderei
ler
a
minha
história
Em
que
rosto
enxergar
a
minha
glória
Em
que
ouvido
cantarolar
a
minha
voz
Em
que
peito
chorar
a
minha
dor
Em
que
leito
esfriar
o
meu
calor?
Em
que
corpo
satisfazer
os
meus
desejos
Em
que
boca
saciar
meus
beijos
Em
que
braço
descansar
o
meu
cansaço
Em
que
colo
envolver
o
meu
abraço
Em
que
rosto
fingir
que
sou
feliz?
Em
que
coração
fazer
a
minha
paz?
(Diga-me,
depressa,
se
for
capaz.)
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para o Tempo de
Poesia em
abril/2018
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