No começo,
mesmo inteiramente nua,
completamente nua,
não te despiste ainda...

Ainda te cobres com um véu
de sutil transparência,
- um véu de inquieto pudor...

Depois
é que realmente ficas nua,
inteiramente nua,
e esqueces teus embaraços:

- quando te tomo em meus braços
e te enlouqueço de amor!
 

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Página produzida para o Tempo de Poesia em julho/2015.
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