Hibernar de idéias
sob neve azulada
revoada de pensamentos
calados desejos
carência de luz
amortecendo momentos
de lenta sofreguidão.
Viver exausto
amanhecer calado
crepúsculo opaco
negra noite congelada
de entrega ao desalento
dos ventos...
Continente branco
transparência incômoda
a alma vê a morte doce
dos verdes campos do paraíso.
Revoada de anjos devotados
pássaros do céu
proteção dos deuses.
Pretensão do poeta
em despertar as idéias
adormecidas no tempo
qual ungüento
para cicatrizes
marcas do viver...
Insanos desejos, cortejos fúnebres
altares floridos e flamejantes
luzes oscilando ao vento... |
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Poesia em novembro/2009.
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