Inauguras em mim uma estação de flores, primavera antecipada, mal o inverno se despede.
Tu me concedes explosão de brilho e cores onde o cinzento inda se faz presente, nos galhos das árvores, nas folhas secas espalhadas pelo chão.
Borboleta, bêbada de luz, voleio à tua volta, enfeitiçada pelo brilho opalino dos teus olhos.
Eu, que dantes não me via a dividir espaços, olho-te, despojado e nu, sobre os lençóis de seda... e tudo o que eu quero agora é repousar sobre o teu peito, até que os pássaros anunciem o novo dia...
E o teu ressonar tranqüilo do meu lado é a minha mais doce canção de ninar...

SBC - 31.08.04


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Página produzida para o Tempo de Poesia em maio/2007.
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