Às vezes, tenho a
impressão
de que não devia publicar estas palavras
nascidas para viverem em surdina
ao teu ouvido.
Às vezes penso que deveria deixar no limbo
do coração
estas palavras de ti e para ti
e que tomaram imprevistamente
a forma de canção.
Estas palavras que te colhem toda
e te deixam nua,
e me dão a impressão de que também
tenho nu o coração, em plena rua.