Nem um pequeno deslize sobrara.
Um fio de olhar carregando a ansiedade,
Devolveu o sorriso ao sentido pegajoso da partida.
Um ar borrifando gotículas insistia naquele gosto
De deitar com seu corpo vestido do seu riso e cheiro.
Fora um gosto apenas, que escondera-se d’eu mesma,
Na crendice de que tudo fora o quanto bastara.
Uma saudade “reclamadeira” faz viva em relances
O último olhar mesclado de verde.
Nada fora tão cedo e tarde como aquele adeus à noitinha.
E fora tudo.
O resto, um poema solitário caminhando sem ventanias,
Sabendo que um gosto de amor me toca o corpo. É bom!
De fora, a lua cheia,
e a neve branquejava mais e mais o luar.
Página produzida para o Tempo de Poesia em junho/2012.
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