Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos,
Os meus sonhos agora são mais vagos ...
Como um divino vinho de Falerno!
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno ...
Pousando em ti o meu olhar eterno
E a Vida já não é o rubro inferno
Como pousam as folhas sobre os lagos ...
Todo fantasma triste e presságios!
A Vida, meu Amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas, hemos de bebê-las!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?
... Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?
... O mundo, Amor!... As nossas bocas juntas!
Página produzida para o Tempo de Poesia em abril/2012.
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