“Perguntei à minha vida:
Como achar a apetecida
felicidade absoluta?
E um eco me disse:
- Luta!
Lutei. – Como hei de a esta pena
dar cadência serena
que suaviza, embala e encanta?
O eco, então, me disse:
-Canta!
Cantei. – Mas, como, num verso,
resumir todo o universo
que em mim vibra, esplende e clama?
Então o eco me disse:
- Ama
Amei. – Como achar agora
a alma simples que eu pus fora
pelo prazer de buscá-la?
O eco, então, me disse:
- Cala!
Calei-me. E ele, então, calou-se.
Nunca a vida foi tão doce…
Tudo é mais lindo a meu lado:
Mais lindo, porque calado.”
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Poesia em março/2015.
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