Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Página produzida para o Tempo de Poesia em agosto/2011.
Proibida sua reprodução, no todo ou em parte.
Copyright 2011 © Maria Tereza Armonia
O conteúdo deste site é protegido pela Lei de Direitos Autorais de nº 9.610,
de 19 de fevereiro de 1998, e pelos tratados e convenções internacionais.
Melhor visualizado na resolução 1024X768, em Internet Explorer