Tuas mãos
pousaram
suavemente em
meus ombros
como dois pombos
brancos à beira
de um tanque
de águas
quietas...
Tua alegria
acordou minha
alma
como os sinos
sacodem a
tristeza da
tarde
na hora da
ave-maria...
Tua beleza pôs
um repuxo de
sonho
no pátio vazio
da minha vida
tão cheia de
mágoas...
E hoje, os meus
ouvidos,
antes tão órfãos
de melodias,
distraem o
silêncio que
havia em meu
destino
com a música das
águas...
Teus dedos
acordaram um
velho
instrumento,
despertaram um
teclado
adormecido
em minhas
mãos...
Teu vulto chegou
no meu caminho
onde fazia tanta
falta,
como a
trepadeira na
janela
engradeada
e silenciosa
da torre alta...
Entraste em
minha vida
como o ramo de
trepadeira pela
janela aberta...
- e vieste
desfolhar
inutilmente o
teu destino
na sombra
esquecida
de uma sala
deserta...
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