
Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos…
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita…
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
Antologia Poética. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. p. 64



Página produzida para o Tempo de Poesia em setembro/2013.
Proibida sua reprodução, no todo ou em parte.
Copyright 2013 © Maria Tereza Armonia
O conteúdo deste site é protegido pela Lei de Direitos Autorais de nº 9.610,
de 19 de fevereiro de 1998, e pelos tratados e convenções internacionais.
Melhor visualizado na resolução 1024X768, em Internet Explorer
|