Musa itinerante de um poeta distante
Maria Tereza
©

Por mais que eu tente e me esforce
 
em controlar qualquer pequenez
e manter um certo nível de lucidez,
não como não sentir ciúme enorme
desta mulher inteira, feliz e eleita
musa dos teus versos,
objeto do teu pensamento,
dona dos teus momentos.

 Penso em como deverá ser bom
O ser cantada em verso e prosa...
Tão lindamente arquitetada
nas
palavras do poeta...
Tão docemente construída
na
ternura de uma imagem...
carinhosamente olhada  e
retratada,
tal como miragem...

 Quisera ser, a exemplo da tua musa,
de
alguém o sorriso constante,
delírio, desejo, eterna loucura...
a
rede de embalar o cansaço,
a
companhia inseparável do braço,
a
ternura do riso e do abraço.

 O abrigo das horas mais duras,
o
alento nas amarguras,
o
fim do caminho e da procura.
Quisera
ser a fada alada,
mágica, leve e privilegiada,
que alguém pudesse levar ao céu...
Num
encanto de todos os instantes,
em vôos coloridos e pujantes
que transcendessem a luz, rasgando os véus...
Quisera,
apenas, ser amada... amada.
E
não mais invejar a tua musa
E não mais sonhar vazio com o nada
.

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