Pausa na vida para pensar com o coração.
Responsabilidades de lado, o delírio se instala.
(Que é o poeta senão o devaneio incoerente
e o verbo que expressa fantasia e ficção?!).

Se me amas ou não me queres
na utopia és sempre o meu amante.
Amado és, de colo aconchegante,
e demonizas minha paz, em rito constante.

Se estás longe – indiferente, ou perto,
resides meus sonhos, locatário permanente
do meu coração errante e, como visão latente,
roubas-me da vida em momentos alienantes.

...e ao fim do sonho, de volta à razão,
a verdade se faz penosa e contundente.
Quisera alienar-me da realidade presente
e sonhar e viver o teu amor eternamente.
 

 
   

Página produzida para o Tempo de Poesia em novembro/2017
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