...Um menino quase homem
ou um homem ainda menino
brincando de fazer amor comigo...
Que me queima de desejo ao olhar-me
me mata de vontade ao roçar-me
eriça os sentidos ao sussurrar-me
ao ouvido certas inconfidências.
...Que se subjuga às imposições
mas menospreza as convenções
quando desperta as minhas intenções
nada sérias. Ao contrário, inconsequentes...
carregadas de um completo despudor
- livres, ousadas, indecentes...
...Um misto de anjo e demônio,
que me sorri um sorriso infante
enquanto o corpo dança delirante
na minha frente.
Que, de tão arrebatado e ardente,
me rouba toda a eventual segurança
e me deixa medrosa como uma criança.

Maria Tereza

Página produzida para o Tempo de Poesia em junho/2012.
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