Confidentes

J. G. de Araújo Jorge

Este amor
que transbordou de cantos e prazeres
meu coração,
é uma fonte de angústias e agonias
em minha solidão...

Trago-o sozinho, como quem tem medo
de ser assaltado
como quem carrega um segredo
guardado em penitência,
como quem leva uma inestimável confidência...

E nesta ansiedade em que me debato
intimamente,
fiz do meu poema um confidente,
e para me libertar do que assim me suplicia
a ele vou contando tudo, na linguagem secreta
que é o código do poeta:
a sua poesia.

Página produzida para o Tempo de Poesia em julho/2012.
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