Estou parada olhando o tempo que passa

como se ele passasse por mim

e eu não mais quisesse por ele passar...

Como se a invisível concha que me aconchega

fosse o único lugar do mundo

em que eu quisesse estar...

Como se as vozes que borbulham lá fora

tomassem um tão feio feitio de alegria

que eu não quisesse hoje escutar....

Como se morrer fosse o morno remédio

que curasse todas as dores

e trouxesse de volta a  calma e o bem-estar...

Como se essa espera que me desespera

me mantivesse estática e inútil

pregada qual viga num mesmo lugar...
 

  Absolutamente sem finalidade...
 

Maria Tereza
Direitos autorais reservados

Clicando aqui

ou aqui

Voltar :: Próxima :: Página inicial

Página produzida para o Tempo de Poesia em junho/2007.
Proibida sua reprodução, no todo ou em parte.
Copyright 2007 © Maria Tereza Armonia
O conteúdo deste site é protegido pela Lei de Direitos Autorais de nº 9.610,
de 19 de fevereiro de 1998, e pelos tratados e convenções internacionais.

Página melhor visualizada na resolução 1024X768

 

 

 

contador, formmail cgi, recursos de e-mail gratis para web site