Parece-me ainda uma criança
dormindo, assim, ao meu lado...
Às vezes, tenho ímpetos de
acalentá-lo com uma canção de ninar...
O rosto, ainda imberbe,
tem gravada aquela imagem
de alegria travessa da juventude
que, de repente, se transmuda
para um compenetrado ar de senhor de si...
de mim... e do mundo...

Quando de dia,
ao mostrar-lhe a vida com olhos maduros,
faz de mim uma menina
compartilhando a sua alegria inconseqüente...
Mas, à noite,
ele me faz amor tão gostoso,
que não faz igual o homem mais experiente...
Subjugada, assim, aos seus desejos,
abandono a onipotência da mulher madura
e me entrego em suas mãos...
Delirante e ardente.

Maria Tereza
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