Enovelados
sentimentos
tecem
tramas
traumas
reticentes,
latentes
emergem
das
profundezas
do
existir.
O
amor
encravado
trava
qualquer
possibilidade
do
ressurgir
das
trevas.
Desvão
com teias
e pó
esquecido
pelo tempo
cruel
enaltece
desejo de
morte.
Sofrimento
de amor
sem cura,
só dor
tatuado na
alma
imensurável,
submerso
no magma
centro da
criação
da terra
mãe
a todos
alimentando
na cura e
renascimento.
Águas
escorrem,
atropelam
pedras
no caminho
a seguir.
Oxigênio
escasso
sufoca,
não há
ar
vitalidade
a
esvaecer.
Brasas
destroem
sem as
chamas
abrandadas
pela chuva
elixir
para
natureza
quase
morta.
Final
dos
tempos...
Humanidade
corrompida
tal
coração
que ama
esquecido
de ser,
ver e
ouvir
os
desígnios
dos deuses
tantos,
muitos já
esquecidos
enterrados
na
memória
perdida.
*direitos
autorais
reservados
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Poesia em abril/2009.
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