Enovelados sentimentos
tecem tramas
traumas reticentes, latentes
emergem das profundezas
do existir.

O amor encravado
trava qualquer possibilidade
do ressurgir das trevas.

Desvão com teias e pó
esquecido pelo tempo cruel
enaltece desejo de morte.

Sofrimento de amor
sem cura, só dor
tatuado na alma
imensurável, submerso no magma
centro da criação da terra mãe
a todos alimentando
na cura e renascimento.

Águas escorrem, atropelam pedras
no caminho a seguir.

Oxigênio escasso
sufoca, não há ar
vitalidade a esvaecer.

Brasas destroem sem as chamas
abrandadas pela chuva
elixir para natureza quase morta.

Final dos tempos...

Humanidade corrompida
tal coração que ama
esquecido de ser, ver e ouvir
os desígnios dos deuses tantos,
muitos já esquecidos
enterrados na memória perdida.

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