Minha alma nada mais é
que escombros de uma catástrofe
sem tamanho, incomensurável...
Rescaldo de um incêndio
que tudo queimou, distorceu, torrou,
sem medidas, indesejável...
Ressaca de uma maré agitada
que derrubou, lambeu e devorou,
incontida, incontornável...
Lavas acesas incandescentes
de um vulcão destruidor acordado,
sem grandeza, incontrolável...
Tormento de um flagelo espectral
infligido num único açoite,
calamitoso, incontestável.
Minha alma arredia, violentada,
atormentada, batida,
antes que o corpo fizesse sua despedida
despediu-se de tudo... e virou pó.

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