
A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca esperar senão outra
boca?)
espera o ardor do vento
para ser ave e cantar.
Levar-te à boca,
beber a água mais funda do teu ser
se a luz é tanta,
como se pode morrer?




Voltar
~::~ Próxima
~::~
Página inicial

Página produzida para o Tempo de
Poesia.
Proibida sua reprodução.
Copyright 2005 © Maria Tereza Armonia
- Ago/2006
O conteúdo deste site é protegido pela
Lei de Direitos Autorais de nº 9.610,
de 19 de fevereiro de 1998, e pelos
tratados e convenções internacionais.
Melhor visualizado em resolução
1024X768
|